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Depoimento de ex-aluna - Vida no Québec


Olá a todos! Aqui vai um pequeno resumo da minha experiencia de imigração. Faz quase 7 anos que moro no Canada e hoje sou cidadã canadense


com muito orgulho. Pois é, planejar é bom, mas existe algo mais forte chamado DESTINO. Nunca pensei em morar no Canada, mas um dia quando ouvi falar no processo de imigração, mudei minha rota e meus planos. Meu processo demorou 1 ano e 3 meses mais ou menos. Como todos, aguardei com expectativa o dia do embarque. Quando cheguei, não tive muita sorte, perdi meu passaporte no aeroporto de Toronto (foi encontrado por uma alma bondosa que deixou na cabine de informações), uma das minhas malas foi extraviada, chegou uma semana depois. Viajei e 'turistei' nos primeiros meses e gastei horrores por falta de informação e conhecimento técnico hehehehe...comprei o colchão na loja mais cara por não conhecer outra loja, o computador mais caro por influencia do vendedor e paguei pela garantia achando que era obrigada etc. Comecei a estudar francês na comissão escolar perto de casa, pois pensava no começo em trabalhar `em qualquer coisa`, mas pra se trabalhar em `qualquer coisa` exige-se experiencia e inglês. Na época morava com duas amigas, uma trabalhava num fast food e outra como vendedora numa loja de roupas. E eu? Arrumei um emprego como detective de plancher, mas vamos combinar que entrar muda e sair calada não me ajudaria em nada...então pedi pra sair. Na mesma semana arrumei um emprego como caixa num posto de gasolina...ok praticava meu francês, mas...eu estudava e havia deixado claro os horários, o que nao foi cumprido na primeira semana então eu pedi as contas também. Decidi ir procurar o centre local d'emploi...e a agente disse que esse negocio de qualquer coisa não era para mim, que ela iria me ajudar, mas eu teria que passar pela francisacao...ok. Depois disso eu quis fazer um curso de turismo, hotelaria, etc...ela não aceitou pois não é na minha área. Comecei estudar no cegep, um curso técnico jurídico, 18 meses (eu era advogada no Brasil). Fiz estagio num escritório de advocacia por quase 5 meses... sim, me senti em casa, acho que é isso que eu sei fazer mesmo. Neste período havia conhecido meu marido, quando terminei meu estagio tive que viajar ao Brasil por quase um mês e quando retornei cuidei dos preparativos do meu casamento, lua de mel, e engravidei. Passei num concurso publico neste período, mas nem compareci as entrevistas pois sabia que ninguém pegaria uma mulher gravida. Minha filha nasceu e meu coração de mãe falou mais alto e não tive coragem de joga-la tao novinha numa creche para ir trabalhar. O tempo passou, um dia surgiu a oportunidade que eu tanto queria, uma vaga no Tribunal de Justiça e eu tinha todos os requisitos e fui chamada para a entrevista...passei os 3 dias de prazo tentando encontrar vaga para a minha pequena numa creche e não conseguia, tive que recusar mais uma vez...não me arrependo, pois acho que não estava preparada para tal separação, alem da questão de amamentação. Agora minha pequena frequenta um CPE a tempo parcial, e eu passo todas as tarde com ela...e sou a mulher mais feliz e sortuda do mundo por isso, pois alem de uma filha linda, tenho um marido maravilhoso, dois anjos em minha vida. Quanto ao meu lado profissional, bom, eu e meu marido temos uma homestay, uma residencia para estudantes, alugamos quartos mobiliados, com cozinha equipada e banheiro para estudantes e imigrantes do mundo inteiro e de certa forma estou trabalhando na área de hotelaria e para quem precisar de um lugar para ficar...SEJAM BEM - VINDOS! Agradeço ao Canada por me acolher de braços abertos. Aqui cheguei sozinha, aqui formei minha família, aqui é minha pátria! Conselho que dou: ''Cada pessoa é unica e reage diferente às mudanças. Às vezes ter planos A, B, C dão certo pra umas e não para outras. Tem gente que se realiza em sua profissão em outro pais e outros não conseguem emprego e voltam frustrados. Outros mudam de área obrigados e outros descobrem sua verdadeira vocação em outras áreas. O tempo muda constantemente com ciclos que se abrem e se fecham. Mas o conceito de imigrar vai muito além disso, não é para quem tem raízes e sim para quem tem asas. É para quem olha para frente sem se lamentar o que ficou para trás. É preciso aprender a viver e a ver diferente para não correr o risco de ter as esperanças desfeitas. E o mais importante, não depositar o sucesso ou fracasso em pessoas ou lugares. Na vida nos deparamos com diversos caminhos, oportunidades e pessoas que de forma direta ou indireta traçam nosso destino. É preciso ter os olhos abertos e escutar a voz do coração, pois a verdadeira felicidade esta dentro de cada um de nos.' Boa sorte à todos!" - Patrícia


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